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Sistema carcerário do Amazonas chega a 100 casos confirmados do novo coronavírus


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O sistema carcerário do Amazonas registrou 100 casos confirmados do novo coronavírus em detentos, até esta sexta-feira (26), segundo informou o governo estadual. Os casos foram registrados na capital e em outros cinco municípios do interior do estado. Conforme o governo, até o momento, apenas um presidiário morreu com a doença.

O primeiro caso confirmado no sistema prisional do estado foi no dia 22 de abril, no Centro de Detenção Provisória Masculino 1 (CDPM 1), em Manaus. Em todo o Amazonas, até o boletim dessa quinta-feira (25), o número de infectados chegou a 67 mil, com mais de 2,7 mil mortes por Covid-19.

O Governo do Amazonas informou ao G1, por meio de nota, que 73 detentos haviam se recuperado da doença, até sexta-feira, e são considerados fora do período de transmissão. Outros 23 tiveram a prisão convertida em domiciliar, por determinação judicial, e nenhum encontra-se internado.

De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), um presidiário da Unidade Prisional de Tabatinga (UPTBT), de 46 anos, morreu no dia 13 de maio por complicações da Covid-19. Preso desde fevereiro, ele ficou internado por cinco dias na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município.

Até esta sexta, os presídios que registraram casos da doença foram: Unidade Prisional de Tabatinga (20 casos), Unidade Prisional de Coari (24 casos), Unidade Prisional de Itacoatiara (14 casos), Unidade Prisional de Parintins (36 casos) e o Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM1) de Manaus (1 caso).

A Seap informou que presos que dão entrada no sistema prisional são colocados em quarentena, por 14 dias, antes de colocados em contato com os demais presos. Além disso, as visitas aos presídios estão suspensas desde a segunda quinzena de março, por conta da pandemia do coronavírus. O contato entre detentos e familiares passou a ser por meio de televisitas.

Em entrevista ao G1, no início de maio, quando registrava 49 casos, o coordenador do Núcleo de Atendimento Prisional (NAP) da Defensoria Pública do Estado, defensor público Theo Eduardo Costa, afirmou que o ambiente das unidades prisionais favorece à rápida disseminação da Covid-19, em razão da estrutura fechada e abafada.

G1

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